sábado, 19 de janeiro de 2013

Artigo: DÓCIL INFORMAÇÃO APRISIONANTE

Artigo: DÓCIL INFORMAÇÃO APRISIONANTE
Por Élis Henrique Pereira de Souza e Vanessa C. L. Casotti Ferreira da Palma
 
O mundo conta hoje com um complexo sistema de comunicação. A internet ocupa espaço de forma rápida e a televisão ainda exerce um forte poder de difusão da informação. Em poucas décadas, ela foi capaz de revolucionar a difusão de notícias e matérias por meio de som e imagem: ela integrou a informação de forma global, afinal, você, sentado no sofá da sala, pode receber informações do mundo todo.
A pergunta que todo cidadão deveria fazer é: quais são os interesses que estão por trás das emissoras de televisão? A verdade é que ela também pode desinformar, uma vez que as matérias são acolhidas por critérios econômicos, e ainda serve como um meio de manipulação.
A televisão é um poderoso instrumento de comércio e propagandas. Sendo assim, ela exibe uma programação que algumas pessoas, restritas, escolhem colocar em exibição. Esses programas acabam por deixar de lado a informação, cultura e conhecimento, dando preferência às vendas, isto é, ao entretenimento comercial e à propaganda.
Nesse propósito, a manipulação pelo instrumento televisivo está presente de forma explícita, no sentido que, expressamente, divulga um padrão de informação influenciador e chamativo aos telespectadores; e implícita, porquanto impõe valores e crenças, alienando as pessoas mais, ou menos, suscetíveis de tal influência. 
Por consequência, essa grande ferramenta de integração, por vezes, deixa de ser usada em prol do desenvolvimento da humanidade e assume um caráter puramente comercial, isso quando não se usa para o condicionamento da população em favor de uma minoria.
Precisamos alavancar a educação, pois só através dela que teremos cidadãos mais críticos que saibam entender o papel e os interesses dos meios de comunicação. Para encerrar essa reflexão fica um trecho da letra da música intitulada “Televisão” do grupo Titãs: “A Televisão/ Me deixou burro / Muito burro demais
Oi! Oi! Oi! / Agora todas coisas / Que eu penso / Me parecem iguais
Oi! Oi! Oi!... [...]  Oh! Cride, fala pra mãe / Que tudo que a antena captar /
Meu coração captura [...]”.
 
Élis Henrique Pereira de Souza: Acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul  (UFMS) – Campus de Três Lagoas.
Vanessa Cristina Lourenço Casotti Ferreira da Palma: Professora do curso de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul  (UFMS) – Campus de Três Lagoas. E-mail: vanessacasotti@hotmail.com

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